Inicialmente esta sigla (CARM) era usada pela Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, mas provavelmente uma distracção, um desleixo ou um esquecimento em registar o nome permitiu que mais tarde aparecesse este produtor a usar a mesma sigla e a anterior Carm teve de passar a usar a sigla CARMIM.
Temos, então, o nome CARM associado à Casa Agrícola Roboredo Madeira. Com quintas localizada em redor de Almendra, no Douro Superior, já perto de Espanha e dentro da Reserva Arqueológica do Vale do Côa, na mesma zona onde a Ramos Pinto tem a Quinta da Ervamoira e a Sogrape tem a Quinta da Leda, este é um dos produtores que nos últimos anos têm ganho notoriedade no Douro.
Tive há algum tempo a oportunidade de pela primeira vez provar um vinho desta casa, pelo que a expectativa era algo elevada. No entanto, não correspondeu completamente ao esperado. Apresentou-se bastante carregado na cor mas com um aroma algo discreto, corpo médio e prova de boca com alguns toques apimentados e alguma predominância de fruta madura, com boa persistência no fim de boca.
É um vinho que se bebe bem mas esteve longe de me encantar. Pode ter sido da garrafa ou de qualquer factor externo, mas não revelou a exuberância aromática que se poderia esperar. No entanto, tratando-se da primeira prova destes vinhos, reservamos uma segunda opinião para uma contraprova em próxima oportunidade. Ou então sou eu que não compreendo certos vinhos do Douro... Pode ser isso.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: CARM Reserva 2003 (T)
Região: Douro
Produtor: Casa Agrícola Roboredo Madeira
Grau alcoólico: 14%
Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz
Nota (0 a 10): 7
domingo, 4 de novembro de 2007
No meu copo 143 - CARM Reserva 2003
Publicada por Krónikas Vinícolas à(s) 01:10
Etiquetas: Carm, Douro, Tinta Roriz, Tintos, Touriga Franca, Touriga Nacional
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