terça-feira, 29 de julho de 2008

No meu copo 193 - Deu La Deu, Alvarinho 2007


Dois anos depois da última prova, voltámos ao Deu La Deu num jantar de marisco com os bandalhos dos Comensais Dionisíacos no Tó do Marisco, em Carnide, no largo da Junta de Freguesia.

Entre as várias opções para brancos, começámos por um Planalto, de que já falámos a propósito da segunda visita aos Arcos, e depois variámos para este verde de Alvarinho. Alguns estavam reticentes, como o tuguinho e o Politikos, mas ficaram convencidos.

Quando o vinho já é sobejamente conhecido e vai ao encontro das expectativas, não fica muito por dizer. Este Deu La Deu continua a ser uma das melhores apostas em Alvarinhos na relação qualidade/preço, pois além de ser bom é também um dos mais baratos. Sendo assim, continua a ser uma aposta segura... e ganha.

Kroniketas, enófilo esclarecido




Vinho: Deu La Deu, Alvarinho 2007 (B)
Região: Vinhos Verdes (Monção)
Produtor: Adega Cooperativa Regional de Monção
Grau alcoólico: 13%
Casta: Alvarinho
Preço em feira de vinhos: 5,29 €
Nota (0 a 10): 7,5

sábado, 26 de julho de 2008

No meu copo 192 - Loboseiro branco 05; Plansel Selecta 06

Era quase imperativo não irmos de férias sem voltarmos a fazer uma visita à Petisqueira do Gould. O reencontro com um amigo que não víamos há vários anos foi o pretexto para voltarmos ao “local do crime” pela 4ª vez num ano.
Mais uma vez fomos atendidos com a simpatia e a eficiência do costume pelo sr. Amando Carvalho, a quem deixámos o critério de escolha dos vinhos. Como optámos por fazer duas vaquinhas com uns filetes de peixe-galo e com uma posta mirandesa, resolvemos escolher um branco para início da refeição e depois um tinto. As sugestões, que aceitámos, voltaram a incidir em produtos que não conhecíamos.
Assim, começou por vir para a mesa um branco do Douro, de nome Loboseiro (que raio de nome para um vinho), que nos agradou particularmente. O Loboseiro é um projecto de uma família de antigos proprietários das Caves Raposeira, que engloba quatro quintas situadas nos concelhos de Lamego e Peso da Régua cujas vinhas foram reconvertidas em 45%, com uma aposta principalmente nas castas Touriga Nacional e Franca, Tinta Barroca, Sousão, Malvasia Fina, Gouveio, Cerceal e Viosinho.
Quanto a este Loboseiro branco de 2005, tinha aquela frescura aromática que apreciamos nos brancos, e a opinião foi coincidente entre os três comparsas sentados à mesa. Apesar de ter um grau alcoólico considerável, apresentou-se bastante bem balanceado entre todas as componentes, sem se tornar pesado, com predominância frutada equilibrada com uma componente floral bastante marcada. Fez-me lembrar o Murganheira branco seco que aqui bebemos há um ano, precisamente com uns filetes de peixe-galo. Cá está a Malvasia Fina mais uma vez a mostrar serviço, e posso dizer que até agora não me lembro de um branco com esta casta que não me agradasse. Acho até que não está a ser devidamente valorizada entre as castas brancas, como acontece com o Alfrocheiro nas tintas. Parecem-me duas castas que marcam de forma indelével os vinhos onde entram mas ainda não lhes é dado o devido destaque.
Passando às carnes, foi altura de mudar para o tinto, mais uma vez escolhido pelo sr. Amando. Ainda pensámos em experimentar o Loboseiro tinto, mas acabámos por seguir a sugestão e fomos para um alentejano, o Plansel Selecta de 2006. Não sendo um vinho extraordinário, não deixa de ser agradável de beber, com algumas notas florais e a frutos silvestres a sobressaírem, num conjunto essencialmente marcado pela suavidade, fugindo aos ditames mais recentes da moda. E apesar dos 14% de álcool não se mostrou enjoativo nem pesado, antes bem equilibrado. Poderá não aspirar a grandes voos, mas também não desilude.
E assim cumprimos o nosso ritual de romaria a Paço d’Arcos, que se está a tornar obrigatório, e já podemos ir de férias mais descansados... e reconfortados.

tuguinho e Kroniketas, os diletantes preguiçosos quase a espreguiçar-se ao sol

Vinho: Loboseiro 2005 (B)
Região: Douro
Produtor: Gustavo Alberto Pinto de Lemos do Valle, Herdeiros
Grau alcoólico: 13,5%
Castas: Malvasia Fina, Gouveio, Cerceal
Preço no restaurante: 11 €
Nota (0 a 10): 7,5

Vinho: Plansel Selecta 2006 (T)
Região: Alentejo (Montemor-o-Novo)
Produtor: Jorge Böhm
Grau alcoólico: 14%
Castas: Touriga Nacional, Aragonês, Trincadeira
Preço no restaurante: 12 €
Nota (0 a 10): 7

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Na Wine O’Clock 6 - Brancos da Sogrape


A última prova antes das férias foi novamente com a Sogrape, agora subordinada ao tema dos brancos, de acordo com a época do ano. Foram provados todos os brancos actualmente produzidos pela casa, de norte a sul, mais uma vez apresentados pela simpática Marta Mimoso, representante da empresa já nas provas anteriores.
Começámos pelos verdes, o Quinta de Azevedo e o Morgadio da Torre, um Alvarinho de grande elegância e finura, muito suave, um vinho esplêndido para acompanhar umas boas mariscadas mas também para beber a solo. O Quinta de Azevedo, feito com uma mistura de Arinto e Loureiro, também é bastante elegante e embora com um perfil um pouco mais simples é igualmente muito agradável e versátil para este tempo estival.
Seguiu-se pelo Dão, com o Duque de Viseu e o Quinta dos Carvalhais Encruzado, que já tínhamos provado na sessão dedicada à Quinta dos Carvalhais. Depois passámos pelo Alentejo com o Vinha do Monte, da Herdade do Peso, que me pareceu um pouco pesado, na linha habitual dos brancos alentejanos, para terminar com o Vinha Grande, que supostamente seria o ponto alto da prova, mas que continua a perder para o extinto Sogrape Reserva. Continuo a achá-lo não totalmente conseguido, parece-me faltar-lhe alguma frescura e alguma elegância. Enfim, nem sempre se pode acertar totalmente.

E assim nos despedimos até às provas da próxima temporada.

Kroniketas, enófilo visitante

domingo, 20 de julho de 2008

Na Wine O’Clock 5 - Com a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo



Numa das habituais provas de sábado de manhã, desloquei-me mais uma vez com o Politikos à Wine O’Clock para provar os vinhos da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo. Anterior propriedade da Burmester, começou há alguns anos a produzir os seus vinhos autonomamente, ao mesmo tempo que desenvolvia um projecto de enoturismo.
Situada perto do Pinhão, a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo tem vindo a afirmar o seu nome recentemente através duma gama de vinhos que vão desde os brancos e rosés até aos tintos e vinhos do Porto. Nesta apresentação tivemos oportunidade de provar um total de 9 vinhos: o 3 Pomares branco, rosé e tinto, que constituem a entrada de gama, vinhos relativamente simples e fáceis de beber; o Grainha branco e tinto, vinhos já com alguma complexidade situados num patamar médio em que o tinto se apresenta com uma relação preço/qualidade muito interessante; o Quinta Nova tinto e o Quinta Nova Reserva, estes já num patamar superior em que o Reserva precisa de mais tempo para se mostrar na plenitude; e finalmente dois exemplares de vinhos do Porto, um Ruby Reserva e um Vintage, dois bons exemplares dos melhores Portos.
Claro que a curta duração destas provas não permitem grandes dissertações sobre os líquidos provados e não propriamente degustados, mas pudemos ficar com uma ideia aproximada do que podem valer. Neste sentido pareceu-nos que o Grainha talvez seja a melhor aposta, sem descurar o Reserva. Os dois vinhos do Porto também pareceram muito bem conseguidos, em especial o Ruby que tinha quase um perfil de LBV.
Curiosamente, esta Quinta Nova era um local que eu tinha considerado como hipótese para fazer um passeio na altura dos feriados de Junho, pelo que esta prova veio aguçar um pouco mais o apetite para conhecer o local. Enquanto isso não acontece, vamos ficar com mais estas referências para uma apreciação mais demorada quando for possível.
Mais informações em http://www.quintanova.com/

Kroniketas, enófilo visitante

quinta-feira, 17 de julho de 2008

No meu copo 191 - Planalto 2007; Diálogo 2005


A primeira passagem pel'Os Arcos agradou, pelo que resolvemos voltar à carga, desta vez para um prato de carne. Como o tempo estava quente, resolvemos começar por refrescar com meia garrafa de Planalto, o branco seco do Douro da Sogrape que é sempre uma aposta simpática. À semelhança de outros brancos relativamente leves e secos, este é sempre agradável de beber, com uma boa acidez e notas florais, corpo médio e um final persistente e refrescante. Nota-se a presença da Malvasia Fina a dar um perfil mais arredondado ao vinho dentro do seu carácter predominantemente seco. Neste caso acompanhámo-lo apenas com uns entreténs-de-boca enquanto aguardávamos a “pièce de résistance” que neste caso eram duas, divididas a meias: uma posta à mirandesa e um bife Wellington. Ela na sua tradicional disposição, ele acoitado em massa folhada, muito tenro e suculento.
Para a carne escolhemos um Diálogo, uma das recentes criações de Dirk Niepoort já divulgada por alguns comparsas da blogosfera, como o Vinho da casa e Os Vinhos. Este vinho tem a particularidade de apresentar um rótulo ilustrado pelo cartoonista Luís Afonso, sobejamente conhecido pelos cartoons que faz há muitos anos quer no jornal A Bola quer no Público, com o célebre Bartoon. É aliás nas personagens do Bartoon que este alentejano de Serpa se inspira para ilustrar o diálogo do rótulo entre o barman e um cliente.
Quanto ao conteúdo líquido, encontrámos um vinho macio, pronto a beber, tal como o produtor anuncia adequado “para todos os dias e não apenas para momentos especiais”. Apresenta-se com uma cor carregada, aroma a frutos vermelhos, redondo na boca sem deixar de mostrar alguns taninos bem amansados e um leve toque a especiarias. Apenas 20% da produção estagiou em barrica, pelo que a madeira passa aqui quase despercebida.
Enfim, o que se pode dizer é que é um vinho relativamente despretensioso e que nesse registo cumpre bem a sua função, sem deixar de mostrar uma qualidade apetecível. A macieza e frescura que apresenta podem torná-lo um bom tinto de Verão.

tuguinho e Kroniketas, enófilos e gastrónomos e etc.

Vinho: Planalto 2007 (B)
Região: Douro
Produtor: Sogrape
Grau alcoólico: 12,5%
Castas: Malvasia Fina, Gouveio, Viosinho, Códega
Preço em feira de vinhos: 4,59 €
Nota (0 a 10): 7,5

Vinho: Diálogo 2005 (T)
Região: Douro
Produtor: Niepoort Vinhos
Grau alcoólico: 13%
Castas: Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinta Amarela, Tinto Cão
Preço: cerca de 7,5 €
Nota (0 a 10): 7

segunda-feira, 14 de julho de 2008

No meu copo 190 - Bons Ares branco 2005

Estamos na época em que os vinhos frescos apetecem mais, e daqui até ao fim do Verão os vou ter oportunidade de provar brancos e rosés certamente em maior quantidade que os tintos. Mas este de que vou falar é mais um branco de Inverno que de Verão.
Ramos Pinto, um nome sobejamente conhecido, que dispensa grandes considerandos acerca da casa e do responsável pelos seus vinhos, um dos produtores mais referidos neste blog, é desta casa este branco Bons Ares, parceiro do tinto do mesmo nome e do “primo” Duas Quintas.
Se o Bons Ares tinto é uma das nossas referências permanentes, já este branco me pareceu alguns furos abaixo. Predominam algumas notas tropicais num todo envolvente com final persistente. Tem uma boa estrutura e alguma frescura, é nitidamente um vinho gastronómico, a pedir pratos com alguma substância, mas não é bem o perfil de branco que mais me agrada. Disso o vinho não tem culpa, naturalmente, mas eu gosto deles mais leves e aromáticos, e este não era particularmente aromático. Mas não quer dizer que o rejeite noutra ocasião, tem é que ser com um prato bem escolhido para lhe fazer companhia de modo a mostrar-se em pleno, caso contrário pode ter um peso excessivo na boca.

Kroniketas, enófilo esclarecido

Vinho: Bons Ares 2005 (B)
Região: Douro
Produtor: Ramos Pinto
Grau alcoólico: 13%
Castas: Viosinho, Sauvignon
Preço em feira de vinhos: 5,45 €
Nota (0 a 10): 7

sexta-feira, 11 de julho de 2008

No meu copo 189 - Encostas de Estremoz, Touriga Nacional 2003

Outro vinho provado há algum tempo, ainda antes de aparecerem novas marcas deste produtor, actualmente com um leque de produtos bastante mais alargado.
Este foi um daqueles vinhos que às vezes se compram mais por curiosidade e pelo baixo preço, sem criar grandes expectativas à partida, tendo em conta a imensidão da oferta.
A garrafa foi aberta numa refeição de caça, para acompanhar (com outras) um prato de lebre. Ao primeiro golo fiquei agradavelmente surpreendido, com uma boa estrutura na boca a envolver bem o álcool, a par com uma boa intensidade aromática. Nem estava a ligar muito à informação do vinho, até que resolvi olhar melhor para a garrafa. Só então é que dei atenção à menção, que aparecia cá no fundo, à Touriga Nacional, e fiquei a pensar que este é um bom exemplo do aproveitamento da Touriga noutras paragens longe do Dão e do Douro.
Ao contrário de outros exemplos que por vezes vamos apanhando por aí, em que a “tourigização” do país nem sempre se torna uma mais-valia, esta pareceu-me uma aposta bem conseguida, com o aroma floral da Touriga a domar e amaciar o corpo e a pujança do Alentejo.
Daí para cá apareceram outras variantes e outros nomes desta casa, que a julgar por esta amostra poderão merecer mais atenção.

Kroniketas, enófilo esclarecido

Vinho: Encostas de Estremoz, Touriga Nacional 2003 (T)
Região: Alentejo (Estremoz - Borba)
Produtor: Encostas de Estremoz, Sociedade Agrícola
Grau alcoólico: 14%
Casta: Touriga Nacional
Preço em feira de vinhos: 3,49 €
Nota (0 a 10): 7,5

terça-feira, 8 de julho de 2008

No meu copo 188 - Valle Pradinhos 2001

Poucas vezes um vinho feito com um lote de castas me mostra o que lá tem logo à primeira. Vou tentando umas aproximações, às vezes consegue-se perceber melhor o que lá está, outras vezes tentamos adivinhar mas atiramos ao lado. Há algum tempo eu e o tuguinho abrimos uma garrafa de Valle Pradinhos, vinho transmontano de Macedo de Cavaleiros que já tinha provado há muitos anos mas de que não tinha memória.
Ao aspirar os aromas, e sem sequer olhar para a informação da garrafa, soltei esta sugestão: “parece-me Cabernet...”. Depois fiz outra aproximação e acrescentei: “ou então Touriga...”. Para tirar as dúvidas olhámos ao contra-rótulo. Para minha própria surpresa, encontrei lá precisamente as duas! Desta vez a impressão foi correcta, o que é quase acertar no bingo...
Passando da prova olfactiva para a gustativa, o vinho acabou por ficar um pouco aquém das expectativas. Já com alguma evolução, o corpo apareceu um pouco para o delgado e o final algo curto. Os traços mais marcantes das castas menos pronunciados que no nariz, já algo desmaiados.
Não sei se o vinho não aguenta esta idade, pelo que vou voltar à carga com uma colheita mais recente. O potencial pareceu estar lá mas ter fugido. Vamos aguardar pela próxima.

Kroniketas, enófilo esclarecido

Vinho: Valle Pradinhos 2001 (T)
Região: Trás-os-Montes
Produtor: Maria Antónia Mascarenhas
Grau alcoólico: 14%
Castas: Cabernet Sauvignon, Touriga Nacional, Tinta Amarela
Preço em feira de vinhos: 7,28 €
Nota (0 a 10): 7

quarta-feira, 2 de julho de 2008

No meu copo 187 - Quinta da Alorna: Reserva, Touriga Nacional 2003; branco 2006

A Touriga Nacional é a casta da moda. Planta-se em todo o lado, de norte a sul, e entra numa parte significativa dos vinhos de quase todas as regiões. A verdade é que, como já várias pessoas disseram, corremos o risco de assistir à “touriguização” do país vinícola, perdendo a tipicidade das várias regiões. Vem isto a propósito deste vinho que tive oportunidade de abrir, um Touriga ribatejano da Quinta da Alorna.
No contra-rótulo reza assim:
“É um bom exemplo da expressão da Touriga Nacional, a mais famosa e mediática casta tinta portuguesa. Um aroma efusivo cheio de resinas e anisados com flores silvestres, rebuçado de groselha e chocolate. Na boca mantém o perfil, resinoso e balsâmico, taninos gordos, fruto maduro, um tanto exuberante apesar da evidente qualidade.”
Na realidade, a mim pareceu-me mais um vinho em que a Touriga Nacional perde as suas características e a região também. Posso não ter compreendido bem o que estava a beber, mas a sensação que ficou é que este Quinta da Alorna Reserva feito com Touriga Nacional acaba por não ser um ribatejano típico nem um Touriga Nacional verdadeiro. Às vezes as combinações saem perfeitas e consegue-se um bom resultado das misturas mais inesperadas, mas neste caso fiquei com uma impressão diversa. Tal como parece acontecer quando se mete a Touriga Nacional nos vinhos da Bairrada (ficámos com essa sensação nos Ensaios Filipa Pato), este ribatejano perdeu as suas características e a Touriga também não me pareceu tão efusiva como dizia o contra-rótulo, nem o floral estava lá. Pode ser que numa próxima tentativa...
E já que estamos com a mão na massa, passamos ao branco. A Quinta da Alorna é uma das casas que têm contribuído para a recuperação da imagem dos vinhos do Ribatejo e já tem no seu portefólio um número significativo de vinhos bastante apreciáveis. Já tivemos oportunidade de provar o tinto normal, um branco Colheita tardia e um rosé de Touriga Nacional, e agora acrescentamos este branco à lista.
Feito a partir de duas das melhores castas brancas do país, a incontornável Arinto e a Fernão Pires, que se destaca entre as brancas no Ribatejo, tem uma cor citrina forte, aroma também marcadamente citrino, boca média e final marcado por uma acidez refrescante. Um branco que pode ser versátil, para pratos leves de peixe ou marisco ou para outros mais elaborados. Uma aposta refrescante e simpática para o Verão, e mais um bom produto desta quinta.

Kroniketas, enófilo esclarecido

Região: Ribatejo (Almeirim)
Produtor: Quinta da Alorna Vinhos

Vinho: Quinta da Alorna Reserva, Touriga Nacional 2003 (T)
Grau alcoólico: 14%
Castas: Touriga Nacional
Preço com a Revista de Vinhos: 5,95 €
Nota (0 a 10): 6,5

Vinho: Quinta da Alorna 2006 (B)
Grau alcoólico: 12,5%
Castas: Arinto, Fernão Pires
Preço em feira de vinhos: 2,79 €
Nota (0 a 10): 7