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domingo, 22 de junho de 2008

No meu copo 184 - Quinta do Encontro, Preto Branco 2004

A Quinta do Encontro é uma das muitas quintas que a Dão Sul, empresa sedeada em Carregal do Sal, já possui em várias regiões do país (Dão, Douro, Bairrada, Estremadura e Alentejo), numa estratégia de expansão que a torna já uma das principais produtoras a nível nacional. Neste caso falamos da propriedade situada no coração da Bairrada, em S. Lourenço do Bairro, Anadia, que foi recentemente objecto de investimento substancial.
Desta quinta já tínhamos tido a oportunidade de provar o Quinta do Encontro Merlot-Baga e agora provámos este vinho adquirido o ano passado com um dos números da Revista de Vinhos. Apresenta um conceito invulgar, pois é feito com duas castas tintas e uma casta branca. Não sendo um Bairrada clássico, não deixa de surpreender de alguma forma pela pujança que apresenta, a fazer lembrar outros estilos, embora com um perfil mais moderno e frutado sem deixar de se apresentar algo fechado. A Baga faz sempre notar os seus efeitos. Boa estrutura na boca, com taninos firmes mas bem domados, acidez muito equilibrada e boa persistência.Enfim, não sendo de encantar não deixa de ser um vinho capaz de fazer boa figura perante pratos robustos ao mesmo tempo que pode cativar os mais renitentes perante os vinhos bairradinos.

Kroniketas, enófilo esclarecido

Vinho: Quinta do Encontro, Preto Branco 2004 (T)
Região: Bairrada
Produtor: Dão Sul, Sociedade Vitivinícola - Quinta do Encontro
Grau alcoólico: 13,5%
Castas: Baga, Touriga Nacional, Bical
Preço com a Revista de Vinhos: 5,95 €
Nota (0 a 10): 7,5


PS: outra prova deste vinho no Copo de 3

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Os vinhos da festa 2007-2008 (3)

No meu copo 162 - Brancos



Ao longo da quadra festiva provámos mais uns quantos brancos que apreciámos assim:

Cabriz Colheita Seleccionada 2006 - Um branco despretensioso e agradável, na mesma linha do tinto com o mesmo nome. Bom acompanhante de peixe no forno, apresentando um bom equilíbrio entre corpo e estrutura, por um lado, e aroma e suavidade por outro. Feito com algumas das melhores castas brancas do Dão. Nota: 7

Prova Régia, Arinto 2005 - Do Prova Régia não há muito de novo a dizer. É sempre uma aposta segura, um dos meus brancos preferidos de Portugal. A frescura e acidez típicas do Arinto, com um aroma floral e notas de fruta tropical. Nota: 8

Quinta da Romeira, Chardonnay e Arinto 2005 - Em comparação com o Prova Régia, achei-o algo decepcionante. A mistura com o Chardonnay e a fermentação de 30% em barricas de carvalho dão-lhe aquele travo de que não sou grande fã, ligeiramente agreste para o meu gosto. Nota: 6,5

William Fevre, Sauvignon Blanc 2004 - Uma prova repetida de um excelente branco francês. É outra loiça. Já apreciado aqui. Nota: 8,5

Kroniketas, enófilo branqueado

Vinho: Cabriz, Colheita Seleccionada 2006 (B)
Região: Dão
Produtor: Dão Sul, Sociedade Vitivinícola - Quinta de Cabriz
Grau alcoólico: 12,5%
Castas: Malvasia Fina, Encruzado, Cerceal Branco, Bical
Preço em feira de vinhos: 2,79 €
Nota (0 a 10): 7

Vinho: Prova Régia, Arinto 2005 (B)
Região: Bucelas
Produtor: Companhia das Quintas - Quinta da Romeira
Grau alcoólico: 12,5%
Casta: Arinto
Preço em feira de vinhos: 2,97 €

Nota (0 a 10): 8

Vinho: Quinta da Romeira, Chardonnay e Arinto 2005 (B)
Região: Regional Estremadura (Bucelas)
Produtor: Companhia das Quintas - Quinta da Romeira
Grau alcoólico: 12,5%
Castas: Chardonnay, Arinto
Preço em feira de vinhos: 5,39 €
Nota (0 a 10): 6,5

Vinho: William Fevre, Sauvignon Blanc 2004 (B)
Região: Saint-Bris (França)
Produtor: William Fevre - Chablis
Grau alcoólico: 12%
Casta: Sauvignon Blanc
Preço em garrafeira: 14,90 €
Nota (0 a 10): 8,5

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Os vinhos da festa 2007-2008 (1)

No meu copo 159 - Champanhes e espumantes



Na quadra festiva que há pouco terminou, entre jantares de Natal, réveillon e alguns aniversários tivemos oportunidade de provar um conjunto alargado de vinhos que seria fastidioso descrever em detalhe. Assim vamos apresentar algumas notas curtas agrupando-os por tipo de vinho (daqueles que ainda nos lembramos...)
Começamos pelos champanhes e espumantes.

Veuve Clicquot Champagne Brut - Um clássico do champanhe francês que já se tornou tradicional nos meus jantares de Natal. Foi uma das primeiras notas de prova aqui colocadas, precisamente após o fim-de-ano de há dois anos. Apreciação aqui. Nota: 9

Pol Carson Champagne Brut Rosé - Numa variação ao habitual, resolvi experimentar este champanhe rosé e foi uma bela aposta. Bastante aromático, seco, suave, bolha fina e com grande elegância. Excelente acompanhante de quase todo o tipo de iguarias, mas em particular entradas, peixes e mariscos. Uma boa aposta por um preço, apesar de tudo, não muito exagerado para o produto que é. Nota: 8,5

Tapada do Chaves Bruto 2002 - Resolvi experimentar este por estar agora em Portalegre, por ter visitado a Tapada do Chaves e por ainda não ter experimentado um espumante do Alentejo. Foi uma belíssima revelação. Bastante frutado e aromático, ainda com algum toque floral, muito elegante e com bolha fina. Bela combinação do Arinto, a dar uma bela acidez ao conjunto, com o Fernão Pires. Entrou directamente para a lista dos recomendados, até porque tem um preço bastante aceitável. Nota: 8

Cabriz Bruto 2005 - Igualmente equilibrado, aromático e elegante, com muita frescura na boca. A Malvasia Fina a expressar-se muito bem em combinação com a Bical. Nota: 8

Real Senhor Velha Reserva 2001 - Mais um bom exemplo duma feliz combinação de castas, neste caso a Malvasia Fina e o Arinto, duas excelentes castas brancas. Pareceu-me contudo menos suave que os dois anteriores. Nota: 7,5

João Pires Bruto - Este foi o que menos me agradou de todos os provados. Pareceu-me pouco elegante, exactamente ao contrário dos outros. Talvez uma segunda apreciação possa rectificar esta primeira impressão. Nota: 7

Kroniketas, enófilo espumantizado

Vinho: Veuve Clicquot - Champagne Brut (B)
Preço em hipermercado : 32,89 €
Nota (0 a 10): 9

Vinho: Pol Carson - Champagne Brut (R)
Região: Champagne (França)
Produtor: Sedi Champagne - Châlons en Champagne - França
Grau alcoólico: 12%
Preço em hipermercado: 19,49 €
Nota (0 a 10): 8,5

Vinho: Tapada do Chaves 2002 - Espumante Bruto (B)
Região: Alentejo (Portalegre)
Produtor: Tapada do Chaves, Sociedade Agrícola e Comercial
Grau alcoólico: 12%
Castas: Arinto, Fernão Pires
Preço em hipermercado: 8,99 €
Nota (0 a 10): 8

Vinho: Cabriz 2005 - Espumante Bruto (B)
Região: Dão
Produtor: Dão Sul, Sociedade Vitivinícola - Quinta de Cabriz
Grau alcoólico: 12%
Castas: Malvasia Fina, Bical
Preço em feira de vinhos: 6,40 €
Nota (0 a 10): 8

Vinho: Real Senhor Velha Reserva 2001 - Espumante Bruto (B)
Produtor: Sociedade dos Vinhos Borges
Grau alcoólico: 12,5%
Castas: Malvasia Fina, Arinto
Preço com a Revista de Vinhos: 6,25 €
Nota (0 a 10): 7,5

Vinho: João Pires - Espumante Bruto (B)
Região: Terras do Sado
Produtor: José Maria da Fonseca
Grau alcoólico: 12,5%
Preço em hipermercado: 6,99 €
Nota (0 a 10): 7

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

No meu copo 22 - Casa de Santar tinto 2003; Casa de Santar branco 2004

Uma prova interessante: quase coincidentes no tempo, um Dão Casa de Santar tinto e um branco. Nem um nem outro são vinhos de topo, mas são ambos muito fáceis de beber.
O branco é aberto, macio, de cor citrina, com um toque floral no aroma, adequado para pratos delicados de peixe (óptimo com peixe no forno, pouco adequado para bacalhau). É um vinho que apetece beber e que se vai consumindo quase sem dar por isso. Os seus 12,5% de álcool não se sentem. Penso que pode fazer boa figura numa tarde verão a acompanhar umas entradas não muito condimentadas. O tinto tem um perfil semelhante. Sente-se macio na boca, com um final médio, aromático e encorpado quanto baste, sem ser agressivo. 13% de álcool bem diluídos. Nos tempos que correm, esta graduação não é nada de extraordinário, pois a tendência é para termos vinhos cada vez mais alcoólicos. Também vai bem com pratos delicados de carne, sem serem muito condimentados, pois corre-se o risco de os aromas do vinho ficarem abafados pelos temperos. Moderação, é o que se recomenda.
Dado o nível de preços, são vinhos perfeitamente acessíveis para um consumo corrente oferecendo uma qualidade bastante aceitável. Por isso justificam claramente a sua presença nas nossas sugestões. Dentro destes preços verá que não é fácil encontrar muito melhor.

Kroniketas, enófilo esclarecido

Região: Dão
Produtor: Dão Sul, Sociedade Vitivinícola - Soc. Agrícola de Santar

Vinho: Casa de Santar 2003 (T)
Grau alcoólico: 13%

Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alfrocheiro
Preço em feira de vinhos: 3,86 €
Nota (0 a 10): 6,5

Vinho: Casa de Santar 2004 (B)
Grau alcoólico: 12,5%

Castas: Encruzado, Cerceal, Bical
Preço em feira de vinhos: 3,29 €
Nota (0 a 10): 6,5