De vez em quando sabe bem variar, e pelo menos uma vez por ano é altura de experimentar champanhes e espumantes. O ano passado, na época das compras, resolvi provar um champanhe que estava a um preço um pouco inferior ao habitual. Chama-se Germain Brut e é produzido a partir de três castas, com mistura de brancas (Chardonnay) e tintas como acontece frequentemente.
Este não fugiu muito do habitual, embora estivesse alguns furos abaixo de outros como o Veuve Clicquot, que é escolha habitual. Com bolha fina e elegante na boca, aroma frutado não muito exuberante, boa persistência, cumpriu o que se esperava dum champanhe genuíno. Tendo em conta o preço não fiquei mal servido.
Kroniketas, enófilo borbulhante
Vinho: Germain - Champagne Brut Réserve (B)
Região: Champagne (França)
Produtor: Champagne Vranken - Tours-sur-Marne
Grau alcoólico: 12%
Castas: Pinot Noir, Pinot Meunier, Chardonnay
Preço em feira de vinhos: 26,90 €
Nota (0 a 10): 8,5
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
No meu copo 265 - Champanhe Germain Brut Réserve
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
No meu copo 229 - Champanhe Pommery
Na última quadra festiva estreei um champanhe que nunca tinha bebido. Para variar do habitual Veuve Clicquot comprei um Pommery, que se saiu muito bem da prova. Bolha muito fina, aroma floral e boca muito suave e elegante, com algumas notas tropicais e citrinas, bateu-se excelentemente no confronto com o Veuve Clicquot, colhendo mesmo opiniões mais favoráveis. São ambos excelentes, mas o Pommery consegue ser ainda mais elegante, mais fresco, ainda com mais finesse, um champanhe praticamente universal, para qualquer ocasião e qualquer refeição. Haverá melhor? Se há, não deve ser muito.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Pommery - Champagne Brut (B)
Região: Champagne (França)
Produtor: Pommery - Reims - França
Grau alcoólico: 12%
Casta: Chardonnay
Preço em hipermercado: cerca de 34 €
Nota (0 a 10): 9
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terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Os vinhos da festa 2007-2008 (1)
No meu copo 159 - Champanhes e espumantes
Na quadra festiva que há pouco terminou, entre jantares de Natal, réveillon e alguns aniversários tivemos oportunidade de provar um conjunto alargado de vinhos que seria fastidioso descrever em detalhe. Assim vamos apresentar algumas notas curtas agrupando-os por tipo de vinho (daqueles que ainda nos lembramos...)
Começamos pelos champanhes e espumantes.
Veuve Clicquot Champagne Brut - Um clássico do champanhe francês que já se tornou tradicional nos meus jantares de Natal. Foi uma das primeiras notas de prova aqui colocadas, precisamente após o fim-de-ano de há dois anos. Apreciação aqui. Nota: 9
Pol Carson Champagne Brut Rosé - Numa variação ao habitual, resolvi experimentar este champanhe rosé e foi uma bela aposta. Bastante aromático, seco, suave, bolha fina e com grande elegância. Excelente acompanhante de quase todo o tipo de iguarias, mas em particular entradas, peixes e mariscos. Uma boa aposta por um preço, apesar de tudo, não muito exagerado para o produto que é. Nota: 8,5
Tapada do Chaves Bruto 2002 - Resolvi experimentar este por estar agora em Portalegre, por ter visitado a Tapada do Chaves e por ainda não ter experimentado um espumante do Alentejo. Foi uma belíssima revelação. Bastante frutado e aromático, ainda com algum toque floral, muito elegante e com bolha fina. Bela combinação do Arinto, a dar uma bela acidez ao conjunto, com o Fernão Pires. Entrou directamente para a lista dos recomendados, até porque tem um preço bastante aceitável. Nota: 8
Cabriz Bruto 2005 - Igualmente equilibrado, aromático e elegante, com muita frescura na boca. A Malvasia Fina a expressar-se muito bem em combinação com a Bical. Nota: 8
Real Senhor Velha Reserva 2001 - Mais um bom exemplo duma feliz combinação de castas, neste caso a Malvasia Fina e o Arinto, duas excelentes castas brancas. Pareceu-me contudo menos suave que os dois anteriores. Nota: 7,5
João Pires Bruto - Este foi o que menos me agradou de todos os provados. Pareceu-me pouco elegante, exactamente ao contrário dos outros. Talvez uma segunda apreciação possa rectificar esta primeira impressão. Nota: 7
Kroniketas, enófilo espumantizado
Vinho: Veuve Clicquot - Champagne Brut (B)
Preço em hipermercado : 32,89 €
Nota (0 a 10): 9
Vinho: Pol Carson - Champagne Brut (R)
Região: Champagne (França)
Produtor: Sedi Champagne - Châlons en Champagne - França
Grau alcoólico: 12%
Preço em hipermercado: 19,49 €
Nota (0 a 10): 8,5
Vinho: Tapada do Chaves 2002 - Espumante Bruto (B)
Região: Alentejo (Portalegre)
Produtor: Tapada do Chaves, Sociedade Agrícola e Comercial
Grau alcoólico: 12%
Castas: Arinto, Fernão Pires
Preço em hipermercado: 8,99 €
Nota (0 a 10): 8
Vinho: Cabriz 2005 - Espumante Bruto (B)
Região: Dão
Produtor: Dão Sul, Sociedade Vitivinícola - Quinta de Cabriz
Grau alcoólico: 12%
Castas: Malvasia Fina, Bical
Preço em feira de vinhos: 6,40 €
Nota (0 a 10): 8
Vinho: Real Senhor Velha Reserva 2001 - Espumante Bruto (B)
Produtor: Sociedade dos Vinhos Borges
Grau alcoólico: 12,5%
Castas: Malvasia Fina, Arinto
Preço com a Revista de Vinhos: 6,25 €
Nota (0 a 10): 7,5
Vinho: João Pires - Espumante Bruto (B)
Região: Terras do Sado
Produtor: José Maria da Fonseca
Grau alcoólico: 12,5%
Preço em hipermercado: 6,99 €
Nota (0 a 10): 7
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segunda-feira, 26 de março de 2007
As 100 primeiras provas - Vinhos do Porto, verdes e espumantes
As nossas apreciações a vinhos do Porto, verdes, espumantes e rosés:
Verdes
Deu La Deu, Alvarinho 2004 - 7
Espumantes e champanhes
Codorníu (Espanha) - 7
Moët et Chandon (França) - 9
Murganheira Bruto Reserva 2002 - 7
Torre de Menagem 2004 (Verde espumante) - 9
Veuve Clicquot (França) - 9
Rosé
Conde de Vimioso 2004 - 5
Lancers 2005 - 6,5
Mateus - 6,5
Quinta do Monte d'Oiro Clarete 2003 - 8
Vinha da Defesa 2005 - 6,5
Vinhos do Porto
Niepoort Vintage 2003 - 8,5
Quinta do Infantado LBV 2001 - 6,5
Ramos Pinto LBV 98 (nota não atribuída)
Real Companhia Velha Vintage 2001 - 7,5
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segunda-feira, 2 de janeiro de 2006
No meu copo 4 - Champanhe: Veuve Clicquot e Moët & Chandon
Para o jantar de Natal usou-se champanhe. Estou a falar do francês, o verdadeiro, e não do espumante a que muitos erradamente chamam também champanhe, que na realidade não o é. O nome champanhe só pode ser usado para os vinhos produzidos na região francesa com esse nome, Champagne, situada próximo de Reims, a nordeste de Paris. Em Portugal produzem-se alguns bons espumantes, que não envergonham, mas... champanhe é champanhe. E é desse que vos quero falar agora.
Devo dizer que quando provei espumante pela primeira vez (e nas vezes seguintes) não gostei nada e não percebia como é que as pessoas podiam gostar tanto daquilo. Mais tarde, quando provei champanhe francês, percebi a diferença. E ainda mais tarde, quando me tornei apreciador de vinhos, percebi uma outra diferença: é que o espumante que toda a gente bebia, um tal Raposeira, é um dos piores que se produz em Portugal. Quando provamos o Murganheira, o Vértice, o Danúbio, ou o Aliança Particular Bruto Zero, só para citar estes exemplos, percebemos porque é que o Raposeira não serve de exemplo para nada.
Pior exemplo ainda é o dos espumantes italianos que há por aí em festas, que são normalmente doces e até usam rolhas de plástico. O seu carácter doce só lhes permite servir (e mal) para acompanhar sobremesas, e qualquer semelhança com o produto verdadeiro será mera coincidência. Os Asti, Moscato e “tutti quanti” não passam, para mim, duma espécie de Seven-Up com álcool. Champanhe ou espumante a sério deve ser bruto, que é o que não tem adição de açúcar.
Voltando ao motivo deste post, os dois champanhes saboreados no Natal familiar são dois néctares de eleição. Para além de não serem excessivamente gasosos (não estamos a beber uma gasosa), têm bolha muito fina, paladar elegante e aromático, frescura e elegância. São, por isso, expoentes máximos da categoria e, para quem gosta do género, podem perfeitamente ser bebidos com qualquer refeição. Aliás, o seu uso é tão vasto que podem acompanhar uma refeição do princípio ao fim, do aperitivo à sobremesa.
O Veuve Clicquot é talvez um pouco mais aromático e encorpado, enquanto o Moët & Chandon (este é da mesma casa que produz o Don Pérignon, porventura o melhor champanhe do mundo que deve o seu nome ao frade criador desta bebida) é mais leve e mais aberto, embora seja difícil dar preferência a um deles. Curiosamente, são produzidos a partir das mesmas castas: Chardonnay, Pinot Noir (duas castas também cultivadas em Portugal, sendo esta última de uvas tintas) e Pinot Meunier.
Dado o seu elevado preço, são bebidas para serem consumidas em ocasiões festivas (a não ser que se tenha muito dinheiro para gastar) e, principalmente, por quem realmente aprecie aquilo que está a beber. Não se gasta dinheiro numa bebida destas só por exibicionismo!
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Veuve Clicquot - Champagne Brut (B)
Região: Champagne (França)
Produtor: Veuve Clicquot Ponsardin - Reims - França
Grau alcoólico: 12%
Preço em hipermercado: cerca de 35 €
Nota (0 a 10): 9
Vinho: Moët & Chandon - Champagne Brut (B)
Região: Champagne (França)
Produtor: Champagne Moët & Chandon - Épernay - França
Grau alcoólico: 12%
Preço em hipermercado: cerca de 35 €
Nota (0 a 10): 9