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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Eu, enófilo, me confesso: gosto cada vez mais de brancos

Volto a este tema porque de vez em quando a questão é levantada na blogosfera. O mês passado, antes de ir para férias, deixei um apontamento acerca da “retoma dos brancos” que tinha sido levantada há um ano, depois de ter provado um Quinta de Camarate branco seco de 2007 que me encheu as medidas.
De repente dei por mim a provar uma diversidade de brancos nacionais que julgaria impensável há pouco mais de um ano. Mas não há dúvida que algumas descobertas recentes fizeram-me encarar o panorama de forma diferente. Para isso terão contribuído algumas visitas a restaurantes com o tuguinho onde nos foram sendo sugeridos brancos que ainda não conhecíamos ou de que andávamos afastados. Mais surpreendente ainda, comecei a ver-me tentar fugir à “ditadura” dos tintos, quebrando todos os cânones mais tradicionais. Acho que o tempo quente é propício a isso, mas apetecia-me beber brancos ou rosés mesmo quando estava perante um prato de carne. Ainda antes da partida para as férias algarvias fui almoçar fora com os meus filhos perto de casa e com uns escalopes com cogumelos resolvi pedir um Quinta da Alorna rosé! E como me soube bem aquela garrafa! De tal modo que bebi mais de ¾ sozinho e levei o resto para casa…
Serei eu que estou com mais abertura para os vinhos brancos e por isso gosto mais deles, ou serão os brancos nacionais que estão claramente melhores? Ou será que estou com maior abertura porque eles estão efectivamente melhores? Acho que as duas situações se conjugam. Como já aqui referi há tempos, na segunda visita que fizemos aos Arcos sugeri ao tuguinho que bebêssemos um “branco fresquinho” enquanto esperávamos pelo prato principal, e assim nos regalámos com meia-garrafa de Planalto.
Olhando para o resumo da segunda centena de provas verifiquei que as repetições em relação à primeira centena foram de valores mais que confirmados e as novidades foram quase todas de muito bom nível, e nos verdes em particular a qualidade média é bastante elevada. A maioria das pontuações que demos foi de 7,5 para cima, o que não deixou de me surpreender. Por outro lado, a pontuação média passou de 6,6 para 7,5, o que é significativo tendo em conta que o número de provas de brancos nesta segunda centena duplicou (de 14 para 29), e a pontuação mais frequente passou de 6,5 para 7,5.
Tivemos algumas boas novidades como o Kopke, o Loboseiro, o Quinta de S. Francisco e o Albis e uma série de confirmações ou melhorias como os inevitáveis João Pires, Bucellas Caves Velhas, Prova Régia e Planalto, mais os reaparecidos Murganheira e Quinta de Camarate seco, além de excelentes verdes como o Borges, o Deu La Deu, o Portal do Fidalgo nos Alvarinhos, mais o Quinta do Ameal e o Quinta de Azevedo.
Olhando para o preço destes vinhos verifico que são quase todos bastante acessíveis, nada de exorbitâncias, e no entanto são vinhos bastante agradáveis, que certamente não envergonham ninguém quando os servir, com o bónus de serem moderadamente alcoólicos, o que é outra vantagem relativamente aos tintos de agora. Daqui se conclui que não é preciso grandes complicações nem andar à procura nos lugares mais recônditos para comprar brancos agradáveis. Acho que acabei por descobrir neste tipo de brancos (e também nos novos rosés) as vantagens de alguma versatilidade que os tintos dificilmente proporcionam. É mais fácil beber um branco com um prato de carne não muito pesado do que um tinto com aperitivos, peixes, mariscos ou saladas.
O que é preciso é descobrir o perfil de branco adequado para a ocasião e para o gosto de cada um. Eu, que já não sou grande fã de muita madeira nos tintos, definitivamente não aprecio brancos com madeira, salvo algumas excepções. Esses, normalmente, não os peço nem os compro.

Kroniketas

domingo, 14 de setembro de 2008

200 provas - Resumo de vinhos

Foram estes os vinhos provados durante a segunda centena de posts.

Vinhos do Porto

Burmester LBV 2001 - 7
Cálem 10 anos - 6
Fonseca Vintage 94 - 9
Quinta do Castelinho Vintage 99 - 8
Quinta da Pacheca LBV 2002 - 7,5


Espumantes e champanhes

Cabriz Bruto 2005 - 8
João Pires Bruto - 7
Pol Carson Bruto Rosé (França) - 8,5
Real Senhor Velha Reserva Bruto 2001 - 7,5
Tapada do Chaves Bruto 2002 - 8
Veuve Cliquot (França) - 9


Rosé

Cabriz 2006 - 7,5
Quinta da Alorna, Touriga Nacional 2006 - 7,5
Terra Franca 2005 - 5


Brancos

Verdes
Borges, Alvarinho 2005 - 8,5
Deu La Deu, Alvarinho 2007 - 7,5
Encostas de Paderne, Alvarinho 2004 - 5
Loureiro Ponte de Lima 2005 - 7
Portal do Fidalgo, Alvarinho 2005 - 8,5
Quinta do Ameal, Loureiro 2005 - 7,5
Quinta de Azevedo 2005 - 7,5

Douro e Trás-os-Montes
Bons Ares 2005 - 7
Kopke 2006 - 7,5
Loboseiro 2005 - 7,5
Planalto 2007 - 7,5
Porca de Murça Reserva 2005 - 5,5
Quinta de Cidrô, Sauvignon Blanc 2005 - 6,5

Távora-Varosa
Murganheira (seco) 2006 - 8

Dão
Cabriz, Colheita Seleccionada 2006 - 7

Estremadura
Quinta de São Francisco 2005 - 7,5

Ribatejo
Quinta da Alorna 2006 - 7

Bucelas
Bucellas Caves Velhas 2005 - 7,5
Bucellas Caves Velhas 2006 - 8,5
Prova Régia, Arinto 2005 - 8
Prova Régia, Arinto 2006 - 7
Quinta da Romeira, Chardonnay e Arinto 2005 - 6,5

Terras do Sado
Albis 2006 - 7,5
Catarina 2005 - 7
João Pires 2005 - 8
Quinta de Camarate (seco) 2007 - 8,5

Alentejo
Herdade Penedo Gordo 2006 - 5
Pera Manca 2003 - 8


Tintos

Douro e Trás-os-Montes
Altano 2005 - 7
Bons Ares 99 - 7
Callabriga 2000 - 9
Carm Reserva 2003 - 7
Casa Ferreirinha Reserva 96 - 8
Casal dos Jordões, Touriga Francesa 99 - 7,5
Diálogo 2005 - 7
Duas Quintas 2001 - 7/7,5
José Preto 2004 - 5
Lavradores de Feitoria 2003 - 6
Montevalle Reserva 2002 - 7,5
Muxagat 2003 - 7
Quinta da Leda 2001 - 7
Quinta do Crasto 2004 - 6
Quinta Sá de Baixo 2003 - 6
Sogrape Reserva 2001 - 8,5
Terra Quente 99 - 6
Valle Pradinhos 2001 - 7
Vinha Grande 2001 - 8

Dão
Casa de Santar Reserva 2003 (1) e (2) - 8
Meia Encosta Garrafeira 73 - 9
Milénio, Touriga Nacional e Aragonês 2004 - 7,5
Quinta de Cabriz Reserva 2003 (1) e (2) - 7
Sogrape Reserva 99 - 8

Bairrada/Beiras
Aliança Clássico 2004 - 7
Casa de Saima 91 - 9
Ensaios Filipa Pato 2006 - 7
Messias 87 - 7,5
Primavera, Baga 97 - 7,5
Quinta do Encontro, Preto Branco 2004 - 7,5
Quinta do Poço do Lobo, Cabernet Sauvignon 91 - 6
São Domingos 91 - 8,5
Sogrape Garrafeira 99 - 6,5

Estremadura
Caves Velhas, Cabernet Sauvignon 2000 - 7,5
Moinhos do Céu, Cabernet Sauvignon 2005 - 7,5
Quinta de Pancas, Cabernet Sauvignon 2000 - 7,5
Quinta de São Francisco 2004 - 7
Quinta de D. Carlos 2004 - 3

Ribatejo
Casal da Coelheira Reserva 2003 - 5,5
Conde de Vimioso Reserva 2000 - 7
Fiúza, Cabernet Sauvignon 2004 - 7
Quinta da Alorna 2004 - 7
Quinta da Alorna Reserva 2002 - 7
Quinta da Alorna Reserva, Touriga Nacional 2003 - 6,5
Quinta da Alorna Reserva, Touriga Nacional e Cabernet Sauvingnon - 8,5

Terras do Sado
Hexagon 2003 - 9
Periquita 2004 - 6
Serras de Azeitão 2005 - 6
Soberana 2004 - 8,5

Alentejo
.com 2005 - 7
Alandra - 6
Altas Quintas Crescendo 2005 - 7
Aragonês de São Miguel dos Descobridores 2005 - 7,5
Arte Real 2004 - 6,5
Cabernet Sauvignon (Esporão) 98 - 8
Carmim, Aragonês 99 - 8
Carmim, Trincadeira 99 - 8
Casa de Alegrete 2005 - 8,5
Dom Martinho 2004 - 6,5
Dona Maria 2004 - 6
Encostas de Estremoz, Touriga Nacional 2003 - 7,5
Escolha António Saramago 2001 - 7
Gloria Reynolds 2004 - 7,5
Granja-Amareleja 2004 - 7
Herdade das Servas, Aragonês 2004 - 8,5
Herdade do Peso, Alfrocheiro 2000 - 9
Herdade do Peso Reserva 2002 - 8,5
Herdade do Peso, Trincadeira 2000 - 7
Herdade do Pinheiro 2002 - 7,5
Herdade Penedo Gordo 2005 - 6
José de Sousa 2003 - 7,5
José de Sousa 2004 - 8
Lima Mayer - 7/7,5
Lóios 2006 - 6,5
Monte da Cal Reserva 2004 - 6
Monte da Penha Reserva 2003 - 4,5
Monte das Servas, Escolha 2005 - 7
Monte dos Cabaços 2003 - 7
Muachos Reserva 2003 - 7,5
Pedra Basta 2005 - 4
Plansel Selecta 2006 - 7
Quatro Castas Reserva 2001 - 9
Reguengos Garrafeira dos Sócios 96 - 9
Regeungos Garrafeira dos Sócios 2000 - 8,5
Reguengos Reserva 99, 2000, 2001 - 8
Singularis, Aragonês e Trincadeira 2004 - 7,5
Terrenus 2005 - 8
Tinto da Ânfora 2006 - 6,5
Tinto da Talha 2004 - 6
Vale Barqueiros Reserva 2005 - 6
Vale de Ancho Reserva 2004 - 8,5


Estrangeiros

Brancos
Caspari-Kappel, Riesling 2002 (Alemanha) - 7,5
Fritz Haag, Riesling 2002 (Alemanha) - 7,5
Vin d'Alsace, Gewürztraminer 2004 - 7,5
Vin d'Alsace, Riesling 2005 - 7,5
William Fevre, Sauvignon Blanc 2004 (França) - 8,5

Rosé
Monteberín, Lambrusco di Modena (Itália) - 7

Tintos
Barolo (Itália) - 7
Beaujolais 2004 (França) - 6,5
Finca Flichman, Malbec 2003 (Argentina) - 7,5
Tenuta La Fuga, Brunello di Montalcino 2000 (Itália) - 9

sábado, 13 de setembro de 2008

200 provas - Resumo de restaurantes e receitas

Atingimos a segunda centena de posts dedicados a provas de vinhos, visitas a restaurantes e algumas receitas culinárias. Como não fazemos o resumo anual das provas, fazemo-lo quando atingimos a centena. Sendo assim, os restaurantes visitados durante esta segunda centena de posts resumem-se da forma que se segue. Depois virá o resumo dos vinhos.

Durante este período foi publicada apenas uma receita de gelado de chocolate. Os restaurantes visita foram os seguintes.

A Cantina (Olhos d'Água - Albufeira) - 4,5
A Grelha (Armação de Pêra) - 3,5
A Gruta (Portalegre) - 4,5
A Taverna (Lisboa) - 4
Adega do Isaías (Estremoz) - 3
Al Dente (Alvor) - Italiano - 4
Cadeia Quinhentista (Estremoz) - 5
Caldeirão de Sabores (Portalegre) - 4,5
Casa da Dízima (Paço de Arcos) - 4,5
Chico Elias (Algarvias - Tomar) - 3,5
Cozinha Velha (Queluz) - 5
Curral dos Caprinos (Cabriz - Várzea de Sintra) - 4
Estrela do Bico (Massamá - Queluz) - 4
Estrela do Mar (S. Pedro de Moel) - 2,5
Mar à vista (Sagres) - 3
O Abrigo (Portalegre) - 4
O Álvaro (Urra - Portalegre) - 3
O Cobre (Portalegre) - 4,5
O Escondidinho (Portalegre) - 4
O Fuso (Arruda dos Vinhos) - 4
O Nobre (Montijo) - 5
Os Arcos (Paço de Arcos) - 5
Petisqueira do Gould (Paço de Arcos) - 5
Poeiras (Portalegre) - 3,5
Rolo Grelhados do Norte Alentejano (Cabeço de Vide) - 5
São Rosas (Estremoz) - 5
Sever (Portagem - Marvão) - 5
Solar do Forcado (Portalegre) - 4
Tia Rosa (Melides) - 4
Tomba Lobos (Pedra Basta - Portalegre) - 4,5

sábado, 24 de março de 2007

Vinhos brancos nacionais - prós e contras

O comparsa do Saca-a-rolha deu o mote: prós e contras nos vinhos brancos nacionais, e foi buscar como exemplo dois posts publicados recentemente aqui nas KV e no Pingas no Copo, deixando no ar a hipótese de termos, eu e o Pingus, opiniões contrárias acerca dos brancos portugueses.
Bom, meus caros, eu mantenho aquilo que disse em relação às castas estrangeiras usadas nos brancos portugueses, e também em relação a não sermos um país de grandes brancos. De facto, as provas que tenho feito é que me conduziram a essa opinião, porque não tenho nenhum “parti-pris” em relação aos vinhos brancos, como não tenho em relação a nenhum tipo de vinho, seja ele verde, rosé, espumante ou generoso. Nos primeiros tempos das Krónikas Vinícolas tive oportunidade de reproduzir alguns textos que já tinha escrito anteriormente nas Krónikas Tugas a esse respeito, intitulados “Reflexões à volta da garrafa”. Podem lê-los aqui:
Reflexões à volta da garrafa (1) - O preço é só um começo
Reflexões à volta da garrafa (2) - Os fundamentalistas
Reflexões à volta da garrafa (3) - Fácil de beber é mau?
Reflexões à volta da garrafa (4) - Vinho é tinto, branco é refresco e verde é a cor da garrafa?
Reflexões à volta da garrafa (5) - Beber tinto à temperatura ambiente?

Embora o tinto seja o meu tipo de vinho preferido, não rejeito qualquer outro. Aliás, um dos artigos que escrevi começava precisamente com aquela frase onde às vezes se diz, meio a sério meio a brincar, que vinho é tinto, branco é refresco e verde é a cor da garrafa.
Repescando algumas opiniões então expressas, referi até que acho mais fácil (e mais “aceitável”, digamos) acompanhar carne com vinho branco do que peixe com vinho tinto. No Verão, principalmente, e com algumas carnes brancas, já tenho optado por vinho branco com bons resultados. Foi o que fiz na minha última visita ao Chafariz do Vinho. Com as entradas, se o repasto for em casa, também prefiro servir um branco. Aliás, sendo o branco normalmente mais leve, também se pode tornar mais versátil que o tinto. Por exemplo, Frei João branco com bife na pedra. Só a ideia choca, não choca? Mas só experimentando é que se sabe, e olhem que não fica nada mal.
A questão está em saber “que” brancos é que temos, e continuo a achar que a qualidade média é claramente inferior à dos tintos. Se calhar também não é tão fácil fazer um bom branco como um bom tinto, devido à diferente matéria-prima (ausência das películas das uvas no processo de fermentação dos brancos, sabendo-se que é à película que os tintos vão buscar boa parte das suas características mais importantes). Mas por isto ou por aquilo, tenho provado muitos brancos que têm ficado longe de me agradar. Em relação aos alentejanos, por exemplo (eu que sou fã dos tintos do Alentejo) não há nenhum que me tenha agradado até agora, nem o Esporão que é sempre considerado um dos melhores (ainda não provei o Pêra-Manca, mas tenho uma garrafa à espera). Acho-os sempre rústicos, agrestes, amargos. Nesse aspecto vou até pela opinião mais radical do João Paulo Martins que acha que o Alentejo só devia produzir tintos.
O problema que encontro nos nossos brancos é precisamente a tal falta de “finesse” que encontrei no Saga, dos Rothschild, que raramente se encontra nos portugueses, e que é mais evidente quando comparamos vinhos feitos com castas como a Chardonnay ou Sauvignon Blanc. A explicação mais lógica é precisamente a de que o nosso clima não propicia vinhos brancos elegantes e frescos, tornando-os pesados e ásperos, além de que se continua inexplicavelmente a exagerar no grau alcoólico. No entanto, se procurarem mais para trás nos posts que escrevemos sobre brancos, verão que tenho alguns brancos de eleição em Portugal, concretamente em duas regiões: Terras do Sado e, principalmente, Bucelas, que para mim tem os melhores brancos nacionais (isto em termos genéricos, naturalmente). Se calhar porque têm o perfil que mais me agrada, a tal “finesse”. Também tenho encontrado alguns bons no Dão, na Bairrada e no Douro (ainda não provei o Redoma, por exemplo, que tem sido muito elogiado, mas hei-de lá ir qualquer dia).
Conclusões? Podem vocês tirá-las, se quiserem, mas a minha é que não sou propriamente contra, corroboro até a opinião do Pingus de que os nossos brancos estão a ganhar o seu espaço, mas também acho que lhes falta percorrer um grande caminho até atingirem a excelência. Talvez as regiões mais altas sejam a melhor aposta para se chegar lá.

Kroniketas, enófilo esclarecido

Veja aqui as nossas apreciações a vinhos brancos, nacionais e estrangeiros:

Portugueses
Adega de Pegões, Colheita Seleccionada 2005 - 6,5
Bucellas, Arinto 2004 - 6,5
Bucellas Caves Velhas 2003 - 7,5
Casa de Santar 2004 - 6,5
Dão Caves Velhas 2003 - 5,5
João Pires 2004 - 8
Planalto - 7
Prova Régia, Arinto 2004 - 8
Quinta da Alorna, Colheita Tardia 2003 - 6,5
Quinta de Cabriz, Experiência VL-1 99 - 7
Quinta de Cidrô Reserva, Chardonnay 2004 - 6
Três Bagos, Sauvignon Blanc 2003 - 4
Vinha Grande 2005 - 6

Estrangeiros
Barons de Rothschild, Saga R 2005 (França) - 8
Cimarosa, Chardonnay (Chile) - 6
Trebbiano 2005 (Itália) - 5,5
William Fevre 2004 (França) - 7,5
William Fevre, Sauvignon Blanc 2004 (França) - 8,5