Experimentei-o pela primeira vez há dias num restaurante perto de Setúbal com uma caldeirada, e quase me atreveria a dizer que caiu que nem... ginjas! Ou seria, neste caso, que nem uvas?
Pois este Albis, um branco da José Maria da Fonseca mais recente que o conhecidíssimo BSE, foi uma agradável surpresa. Elaborado a partir das castas Moscatel e Arinto, obteve-se aqui um produto muito bem acabado em que se consegue tirar o melhor de cada uma delas: a doçura e suavidade do Moscatel equilibrada com a acidez e secura do Arinto, de que resulta um vinho equilibrado, muito fresco e aromático, com alguns aromas florais e uma certa predominância gustativa a citrinos, com alguma acidez a marcar o final.
O grau alcoólico moderado ajuda a torná-lo um vinho muito fácil de beber, que parece calhado para o tempo quente mas não deslustrou num dia de Inverno marcado pela chuva e bateu-se muito bem com a caldeirada.
Sendo barato, é um daqueles que podem ser recomendados para o dia-a-dia mas também não deve ficar mal com pratos mais elaborados e requintados, pois apresenta alguma elegância. Quanto a mim uma aposta muito bem conseguida de Domingos Soares Franco. Vai para a nossa lista de recomendáveis.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Albis 2006 (B)
Região: Terras do Sado
Produtor: José Maria da Fonseca
Grau alcoólico: 11,5%
Castas: Moscatel (82%), Arinto (18%)
Preço em hipermercado: cerca de 3,90 €
Nota (0 a 10): 7,5
sábado, 9 de fevereiro de 2008
No meu copo 164 - Albis 2006
Publicada por Krónikas Vinícolas à(s) 02:07
Etiquetas: Arinto, Brancos, JM Fonseca, Moscatel, Terras Sado
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