A época estival foi pretexto para uma reunião do núcleo dos resistentes dos Comensais Dionisíacos com o objectivo de fugir ao hábito dos tintos e degustar uns brancos. Para isso reunimo-nos na casa do Mancha e levámos alguns brancos do stock para acompanhar um arroz de tamboril com gambas confeccionado à moda da casa, bem temperado e malandrinho.
As garrafas eram mais que os convivas pelo que houve que fazer escolhas. Em destaque estiveram os monocasta do Novo Mundo, adquiridos numa das recentes visitas à Wine O’Clock. Começámos por um chileno que já tinha sido referenciado há alguns meses numa prova, um Casa Silva Reserva de Sauvignon Blanc (da região de Colchagua Valley, situada sensivelmente ao centro do país) e a escolha dificilmente seria melhor para início. Apresentou-se com cor citrina desmaiada com um aspecto límpido e brilhante, muito aromático com predominância de citrinos e com grande frescura, médio de corpo mas com bom fim de boca. Um vinho a repetir.
Continuando no Chile, uma marca também bastante referenciada nas provas da Wine O’Clock: um Cono Sur igualmente de Sauvignon Blanc, proveniente de Central Valley, também na zona central do país. Talvez um pouco menos exuberante nos aromas que o anterior, com um toque ligeiramente mineral, corpo médio e fruta discreta, ainda assim a fazer um bom casamento com o prato.
Da América do Sul demos um salto à África do Sul para terminar com um Swartland feito de Chardonnay (a região de Swartland fica situada na costa oeste da África do Sul, no lado do oceano Atlântico e a norte da Cidade do Cabo). Apesar dos encómios do portador da garrafa, não me convenceu grandemente, mas já é habitual esta minha relação difícil com os brancos de Chardonnay, porque quase sempre chocam com o meu gosto. Há algumas semanas fui a uma prova de Chardonnay para tentar entender-me melhor com esta variedade, mas não me encantaram. Na verdade até agora o único Chardonnay que me agradou verdadeiramente foi um francês de Chablis. Por isso não me vou deter muito em considerações, referindo apenas o habitual perfil encorpado e com alguma estrutura que marca os vinhos desta casta.
Há mais brancos do Novo Mundo para provar e para descobrir, e por estas amostras vale a pena continuar a experimentá-los.
Kroniketas, enófilo refrescado
Vinho: Casa Silva Reserva, Sauvignon Blanc 2006 (B)
Região: Colchagua Valley (Chile)
Produtor: Viña Casa Silva - San Fernando
Grau alcoólico: 13,5%
Casta: Sauvignon Blanc
Preço: 4,75 €
Nota (0 a 10): 8
Vinho: Cono Sur, Sauvignon Blanc 2008 (B)
Região: Central Valley (Chile)
Produtor: Cono Sur Vineyards & Winery - Santiago
Grau alcoólico: 13%
Casta: Sauvignon Blanc
Preço: 4,14 €
Nota (0 a 10): 7,5
Vinho: Swartland Private Bin, Chardonnay 2008 (B)
Região: Stellenbosch (África do Sul)
Produtor: Swartland - Malmesbury
Grau alcoólico: 13,5%
Casta: Chardonnay
Preço: 3,65 €
Nota (0 a 10): 7
As garrafas eram mais que os convivas pelo que houve que fazer escolhas. Em destaque estiveram os monocasta do Novo Mundo, adquiridos numa das recentes visitas à Wine O’Clock. Começámos por um chileno que já tinha sido referenciado há alguns meses numa prova, um Casa Silva Reserva de Sauvignon Blanc (da região de Colchagua Valley, situada sensivelmente ao centro do país) e a escolha dificilmente seria melhor para início. Apresentou-se com cor citrina desmaiada com um aspecto límpido e brilhante, muito aromático com predominância de citrinos e com grande frescura, médio de corpo mas com bom fim de boca. Um vinho a repetir.
Continuando no Chile, uma marca também bastante referenciada nas provas da Wine O’Clock: um Cono Sur igualmente de Sauvignon Blanc, proveniente de Central Valley, também na zona central do país. Talvez um pouco menos exuberante nos aromas que o anterior, com um toque ligeiramente mineral, corpo médio e fruta discreta, ainda assim a fazer um bom casamento com o prato.
Da América do Sul demos um salto à África do Sul para terminar com um Swartland feito de Chardonnay (a região de Swartland fica situada na costa oeste da África do Sul, no lado do oceano Atlântico e a norte da Cidade do Cabo). Apesar dos encómios do portador da garrafa, não me convenceu grandemente, mas já é habitual esta minha relação difícil com os brancos de Chardonnay, porque quase sempre chocam com o meu gosto. Há algumas semanas fui a uma prova de Chardonnay para tentar entender-me melhor com esta variedade, mas não me encantaram. Na verdade até agora o único Chardonnay que me agradou verdadeiramente foi um francês de Chablis. Por isso não me vou deter muito em considerações, referindo apenas o habitual perfil encorpado e com alguma estrutura que marca os vinhos desta casta.
Há mais brancos do Novo Mundo para provar e para descobrir, e por estas amostras vale a pena continuar a experimentá-los.
Kroniketas, enófilo refrescado
Vinho: Casa Silva Reserva, Sauvignon Blanc 2006 (B)
Região: Colchagua Valley (Chile)
Produtor: Viña Casa Silva - San Fernando
Grau alcoólico: 13,5%
Casta: Sauvignon Blanc
Preço: 4,75 €
Nota (0 a 10): 8
Vinho: Cono Sur, Sauvignon Blanc 2008 (B)
Região: Central Valley (Chile)
Produtor: Cono Sur Vineyards & Winery - Santiago
Grau alcoólico: 13%
Casta: Sauvignon Blanc
Preço: 4,14 €
Nota (0 a 10): 7,5
Vinho: Swartland Private Bin, Chardonnay 2008 (B)
Região: Stellenbosch (África do Sul)
Produtor: Swartland - Malmesbury
Grau alcoólico: 13,5%
Casta: Chardonnay
Preço: 3,65 €
Nota (0 a 10): 7
|