Devo dizer que este vinho nunca me agradou. Toda a regra tem excepção e, neste caso, acho que é a excepção à qualidade aqui abundantemente elogiada dos vinhos da Sogrape.
Há uns meses tive a oportunidade de experimentar o novo Grão Vasco do Alentejo, que não deslustrou, mas este clássico do Dão, definitivamente, não me consegue convencer. Recentemente bebido em restaurante, continua a pecar pelo mesmo que sempre lhe achei, ou seja, um vinho com alguma falta de aroma, um pouco “chato”, daqueles vinhos com sabor quase neutro.
Posiciona-se na gama média/baixa, é um daqueles vinhos de “combate”, para o dia-a-dia, mas tanto a Sogrape tem vinhos melhores na gama como no Dão há vinhos muito melhores para o mesmo nível de preços. Por exemplo, o Quinta de Cabriz Colheita Seleccionada, que custa mais ou menos o mesmo e é bem melhor.
Definitivamente, acho que é das apostas menos conseguidas da Sogrape.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Grão Vasco 2003 (T)
Região: Dão
Produtor: Sogrape
Grau alcoólico: 12,5%
Castas: Jaen, Alfrocheiro, Tinta Pinheira, Touriga Nacional, Tinta Roriz
Preço em feira de vinhos: 2,78 €
Nota (0 a 10): 5
sábado, 14 de outubro de 2006
No meu copo 61 - Dão Grão Vasco 2003
Publicada por Krónikas Vinícolas à(s) 00:56
Etiquetas: Alfrocheiro, Carvalhais, Dao, Jaen, Sogrape, Tinta Pinheira, Tinta Roriz, Tintos, Touriga Nacional
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