O fascínio por este vinho vem desde o 1º encontro de eno-blogs, realizado em Janeiro na York House. Na altura, para mim foi a grande surpresa da noite.
Um dia destes, numa visita à Makro deparámo-nos com este à venda, tendo sido adquirida uma singela garrafa para dividir por dois. E não perdemos muito tempo a bebê-la. Fizemo-lo a acompanhar umas costeletas de novilho grelhadas.
É curiosa a referência ao nome do vinho no contra-rótulo: os seis lados do hexágono relacionados com seis castas e seis gerações da família José Maria da Fonseca, onde agora predomina como enólogo Domingos Soares Franco. “Hexagon é a procura da excelência que tem marcado a minha geração e a minha família ao longo dos tempos”, diz Soares Franco. E com este vinho conseguiu-a.
Não decantámos o vinho, mas ele merecia. Fomo-lo degustando calmamente e ao longo de uma hora desenvolveu aromas fantásticos, apresentando um fim de boca que nunca mais acaba. Um vinho que nos enche a boca e que apetece ficar ali a saborear por tempo indeterminado. Taninos bem firmes mas redondos, madeira bem integrada num conjunto de grande complexidade de aromas e sabores. É o topo de gama da José Maria da Fonseca, e está lá muito bem.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Hexagon 2003 (T)
Região: Terras do Sado
Produtor: José Maria da Fonseca
Grau alcoólico: 14%
Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca, Syrah, Tinto Cão, Trincadeira, Tannat
Preço em hipermercado: 33,04 €
Nota (0 a 10): 9
quinta-feira, 21 de junho de 2007
No meu copo 122 - Hexagon 2003
Publicada por Krónikas Vinícolas à(s) 01:10
Etiquetas: JM Fonseca, Syrah, Tannat, Terras Sado, Tinto Cao, Tintos, Touriga Franca, Touriga Nacional, Trincadeira
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