O post anterior gerou uma discordância interna nas Krónikas Vinícolas. Na minha opinião o Tuguinho misturou dois termos que designam produtos diferentes, e como neste blog ninguém muda o texto escrito por outro sem a sua prévia concordância (senão já tinha alterado o que ele escreveu), quero avisar que considero que clarete e rosé não são uma e a mesma coisa. O vinho em apreciação foi chamado clarete pelo seu produtor, certamente por boas razões. Logo, não se deve chamar-lhe rosé.
Rosé é um vinho de cor marcadamente rosada, enquanto o clarete é um vinho tinto mais leve e de cor muito mais aberta que um tinto normal. Mas em todo o caso, ainda próximo do tinto. Daí a ser rosé ainda vai alguma diferença.
Após algumas trocas de galhardetes via Messenger, acabámos ambos por chegar à conclusão que pode haver alguma confusão na nomenclatura usada, pois parece que existem vinhos designados como clarete e como rosé cujas características não permitem distingui-los, o que no meu entender é errado. Eu já bebi alguns claretes anteriormente (lembro-me dum das Caves Velhas) e não tinham qualquer característica que permitisse confundi-los com um vinho rosé. Para mim rosé é o Mateus Rosé, que é mesmo cor-de-rosa. Sendo assim, foi decidido superiormente (por ambos) entrar em contacto com a Quinta do Monte d’Oiro via e-mail para tentar esclarecer este quiproquó.
Bem hajam.
Kroniketas, enófilo esclarecido
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006
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