A. C. Borba, Alfrocheiro 2002
Para o desafio lançado pelo Elixir de Baco, de apreciar um vinho varietal de uma casta portuguesa fora das habituais Aragonês/Tinta Roriz, Baga, Touriga Nacional e Trincadeira, escolhemos para a prova um Alfrocheiro da Adega Cooperativa de Borba, provado num jantar no restaurante Alqueva.
Não temos provado muitos monocasta de Alfrocheiro, mas os últimos deixaram-nos encantados. Já tínhamos provado o da Herdade do Peso, que por sinal também teve a companhia de um Aragonês, e agora bebemos novamente um Alfrocheiro seguido de um Aragonês, e o primeiro voltou a ganhar.
O Alfrocheiro 2002 da A. C. Borba mostrou um aroma exuberante logo no primeiro contacto, apresentando depois um corpo cheio e bem suportado por taninos sólidos mas não agressivos. Contrariando a moda, não tem um teor alcoólico excessivo (12,5%, uma raridade nos tempos que correm, principalmente no Alentejo), o que realça ainda mais os aromas e a estrutura do vinho, assim como o fim de boca bem prolongado. Não é um vinho excepcional mas está muito acima da vulgaridade e merece, seguramente, uma nova apreciação.
Não deixa de ser curioso que nesta segunda comparação que fazemos entre o Alfrocheiro e o Aragonês da mesma casa, a casta menos famosa supere a sua congénere em todos os parâmetros. Donde se pode concluir que temos muito boas castas fora daquelas quatro e com potencialidades para fazer grandes vinhos. Este Alfrocheiro, parece-nos, tem tudo para se tornar mais uma casta de referência no panorama nacional, pois até há pouco tempo estava sempre ofuscada pelas outras com que era misturada, o que prova a importância de conhecer os vinhos varietais para melhor apreciar as potencialidades de cada casta “de per si”.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Alfrocheiro 2002 (T)
Região: Alentejo (Borba)
Produtor: Adega Cooperativa de Borba
Grau alcoólico: 12,5%
Casta: Alfrocheiro
Para o desafio lançado pelo Elixir de Baco, de apreciar um vinho varietal de uma casta portuguesa fora das habituais Aragonês/Tinta Roriz, Baga, Touriga Nacional e Trincadeira, escolhemos para a prova um Alfrocheiro da Adega Cooperativa de Borba, provado num jantar no restaurante Alqueva.
Não temos provado muitos monocasta de Alfrocheiro, mas os últimos deixaram-nos encantados. Já tínhamos provado o da Herdade do Peso, que por sinal também teve a companhia de um Aragonês, e agora bebemos novamente um Alfrocheiro seguido de um Aragonês, e o primeiro voltou a ganhar.
O Alfrocheiro 2002 da A. C. Borba mostrou um aroma exuberante logo no primeiro contacto, apresentando depois um corpo cheio e bem suportado por taninos sólidos mas não agressivos. Contrariando a moda, não tem um teor alcoólico excessivo (12,5%, uma raridade nos tempos que correm, principalmente no Alentejo), o que realça ainda mais os aromas e a estrutura do vinho, assim como o fim de boca bem prolongado. Não é um vinho excepcional mas está muito acima da vulgaridade e merece, seguramente, uma nova apreciação.
Não deixa de ser curioso que nesta segunda comparação que fazemos entre o Alfrocheiro e o Aragonês da mesma casa, a casta menos famosa supere a sua congénere em todos os parâmetros. Donde se pode concluir que temos muito boas castas fora daquelas quatro e com potencialidades para fazer grandes vinhos. Este Alfrocheiro, parece-nos, tem tudo para se tornar mais uma casta de referência no panorama nacional, pois até há pouco tempo estava sempre ofuscada pelas outras com que era misturada, o que prova a importância de conhecer os vinhos varietais para melhor apreciar as potencialidades de cada casta “de per si”.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Alfrocheiro 2002 (T)
Região: Alentejo (Borba)
Produtor: Adega Cooperativa de Borba
Grau alcoólico: 12,5%
Casta: Alfrocheiro
Preço no restaurante: 12,75 €
Nota (0 a 10): 8
Nota (0 a 10): 8
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