Uma boa surpresa. Sabendo que os vinhos alentejanos por princípio não devem ser guardados por muito tempo, e tratando-se dum vinho da gama média-baixa, foi com alguma curiosidade que abri esta garrafa duma colheita quase com 4 anos.
O Montado é produzido pela José Maria da Fonseca a partir de vinhas situadas em duas regiões distintas do Alentejo, Reguengos e Portalegre, com predominância das castas Castelão, Aragonês e Trincadeira.
Pensando que já poderia ter deixado passar tempo de mais, foi com algum espanto que verifiquei estar o vinho em excelente forma. Um bom aroma, ainda jovem, e uma prova extremamente macia, coisa que começa a rarear em muitos vinhos devido a graus alcoólicos exageradamente elevados, num conjunto bastante agradável. Dentro destes preços, diria mesmo que é difícil encontrar melhor, uma vez que se consegue comprar por menos de 3 euros. Uma marca talvez menos conhecida que outras congéneres, como o Monte Velho e o Monsaraz, mas que não lhes fica atrás. Óptima aposta para um consumo frequente a baixo preço.
Já constava das nossas escolhas e justificou a permanência.
Nota: esta garrafa foi aberta para acompanhar o famoso Bife à café, e saiu-se muito bem.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Montado 2002 (T)
Região: Alentejo (Reguengos e Portalegre)
Produtor: José Maria da Fonseca
Grau alcoólico: 12,5%
Castas: Castelão, Aragonês, Trincadeira
Preço em feira de vinhos: 2,79 €
Nota (0 a 10): 6,5
sábado, 1 de abril de 2006
No meu copo 37 - Montado 2002
Publicada por Krónikas Vinícolas à(s) 01:17
Etiquetas: Alentejo, Aragonez, Castelao, JM Fonseca, Portalegre, Reguengos, Tintos, Trincadeira
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