Aqui está um vinho famoso que nunca me convenceu. Sempre achei que tinha excesso de madeira, aliás um traço que é muito comum em variadíssimos vinhos da região de Setúbal. O vinho estagia 11 meses em barricas novas de carvalho francês e talvez o balanço entre a madeira e os aromas não seja o ideal, pelo menos para o meu gosto.
Ao fim de muitos anos voltei a prová-lo. Tratei-o com todos os mimos, pu-lo à temperatura adequada e decantei-o cerca de uma hora antes. Não posso dizer que desta vez fiquei encantado mas também não fiquei desiludido. Fiquemo-nos pelo meio-termo. Apresentou-se com uma cor rubi intensa, algum aroma a frutos vermelhos misturado com a madeira e após a decantação libertou mais os aromas e apresentou-se mais macio e equilibrado.
No conjunto, considero-o um bom vinho mas acho que não justifica o preço que custa.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Quinta da Bacalhôa 2003 (T)
Região: Terras do Sado
Produtor: Bacalhôa Vinhos
Grau alcoólico: 13,5%
Castas: Cabernet Sauvignon, Merlot
Preço em feira de vinhos: 14,49 €
Nota (0 a 10): 7,5
sábado, 22 de novembro de 2008
No meu copo 214 - Quinta da Bacalhôa 2003
Publicada por Krónikas Vinícolas à(s) 00:42
Etiquetas: Bacalhoa, Cabernet Sauvignon, Merlot, Terras Sado, Tintos
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