Este já é um clássico cá em casa. Este ano apareceu na feira de vinhos do Jumbo a um preço imbatível (normalmente está 2 ou 3 euros acima) e é um daqueles que dificilmente nos desilude. Depois da última experiência com a colheita de 1999, comprada em 2003 e provada em 2007, agora resolvi não esperar mais de um ano para provar a colheita de 2003.
Proveniente da Quinta dos Bons Ares, situada a 600 m de altitude na freguesia da Touça, no Douro Superior, uma das duas quintas que dão origem ao principal ícone da Ramos Pinto, precisamente chamado Duas Quintas (a outra é a Quinta da Ervamoira), feito de um casamento entre a Touriga Nacional (60%) e o Cabernet Sauvignon (40%) e com 6 meses de estágio em madeira, continua com o perfil habitual, encorpado e persistente, embora desta vez tenha aparecido mais macio na boca, menos pujante do que é costume. Mais uma vez fica a dúvida: estará a atravessar um patamar de evolução para cima, para baixo ou no ponto ideal? Curioso que me surja esta dúvida com sucessivas colheitas de 2003 no Douro…
Este 2003 pareceu-me uns pozinhos abaixo do 2002 (provado em 2006) mas não desmerece o nome que ostenta. Como foi experiência única com esta colheita, vamos ver o que nos dá a de 2005, última garrafa adquirida (agora com a denominação de Vinho Regional Duriense).
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Bons Ares 2003 (T)
Região: Trás-os-Montes
Produtor: Ramos Pinto
Grau alcoólico: 13,5%
Castas: Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon
Preço em feira de vinhos: 9,57 €
Nota (0 a 10): 7,5
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
No meu copo 213 - Bons Ares 2003
Publicada por Krónikas Vinícolas à(s) 00:32
Etiquetas: Cabernet Sauvignon, Ramos Pinto, Tintos, Touriga Nacional, Tras-os-Montes
Subscrever:
Comment Feed (RSS)
|